sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A grande máquina


Em pensamento de retrospecção sobre dias vividos, pude crer que já tivera passado por vários motivos e situações que me deixasse abalado, triste e cabisbaixo.
É normal do ser humano o sentimento de inferioridade, de desgosto de si próprio e de lamento quando perdemos algo que gostávamos, quando não atingimos as expectativas do dia, quando fazemos algo não muito certo, ou pior ainda, quando somos castigados por aqueles a quem confiávamos afeto ou gostávamos.
A máquina humana responsável pelo raciocínio lógico é bilhões de vezes superior a qualquer outra máquina animal, a qualquer objeto inanimado motor e até mesmo a qualquer outra divindade que Deus, pela crença religiosa, houvera criado.
Massa corpórea pequena em relação ao papel que fora destinado a desempenhar e em relação a tamanha complexidade que nenhum gênio ainda fora capaz de sequer imaginar.
Órgão vital que dá ao ser humano poder bastante para sermos chave mestre da cadeia alimentar, para criar robótica, medicina avançada, equipamentos de difícil grau, manuseio do fogo e também formas para sua criação, além de muitos outros artifícios para comunicação, entre outros.
O cérebro humano é responsável pelo sentimento, pela dor, pela visão, pelo gostar ou não, pela aprendizagem, pela aceitação do "eu" que somos, pela razão. Órgão este que consome maior parte das energias que adquirimos para que seu funcionamento seja adequado, trabalha até, estranhamente falando, quando dormimos.
Quem diria que algo com tantos atributos fosse fazer parte logo de nós, meros mortais assim como tantos outros mamíferos, que muitas vezes o usa para criar bombas atômicas, drogas, destruição do ambiente que vivemos e tantas outras facetas maléficas.
Somos criaturas perfeitas, com o dom de decisão, criação, com a resposta para a evolução e poder do raciocínio e da atenção. Somos infinitos de idéias por mais irreais que estas podem ser. Somos humanos, não somos apenas animais.
Nossa cabeça é o que nos guia para caminhos que queremos, é o que nos limita a ser o que somos, é o que nos diferencia uns dos outros, é o que nos faz escrever bem, ou falar bem, ou fazer pelo menos alguma coisa bem, que ninguém mais consegue. É nossa unicalidade!
Acredite, ela também é capaz de nos fazer melhores do que já somos, de nos mostrar mais superiores do que podemos, de nos fazer sentir bem ou mal, de acordo com sua vontade. Controla nosso coração no momento de fraqueza, nosso riso no momento de felicidade.
Se dor, sentimento e depressão são coisas criadas pelo cérebro, você pode dominar isso. É só uma questão de ver o dia, o sol, a praia, a vida como sendo boa ou ruim. Depende de você!

Por Lucas Ranfer